Sunday, 31 May 2009
avui, prop de montserrat...
amb un cotxe, una autopista, un prat, una marta, jo i una senyal indicant el camí.
Thursday, 28 May 2009
não sou de barcelona, nem sequer vi o jogo ou torci pela equipa
só soube do evento porque o pessoal espanhol aqui do sítio fez questão de lembrar toda a gente.
contudo, hoje no "coffee corner", o david diz:
- tu é que tens sorte por barcelona ter ganho.
- eu, então porquê?
- então não vais hoje para lá de férias?
e pronto, é verdade. se me tivesse dado conta disto ontem, provavelmente até me teria juntado á comunidade espanhola no “bad habits” para ver o jogo no ecran gigante e vibrar com a vitória.
bem, vou trabalhar um bocado antes de apanhar o avião e ir ter com ela (e com o Fernandinho, se ele se quiser juntar à gente):
contudo, hoje no "coffee corner", o david diz:
- tu é que tens sorte por barcelona ter ganho.
- eu, então porquê?
- então não vais hoje para lá de férias?
e pronto, é verdade. se me tivesse dado conta disto ontem, provavelmente até me teria juntado á comunidade espanhola no “bad habits” para ver o jogo no ecran gigante e vibrar com a vitória.
bem, vou trabalhar um bocado antes de apanhar o avião e ir ter com ela (e com o Fernandinho, se ele se quiser juntar à gente):
até pa semana =)
Wednesday, 27 May 2009
Monday, 25 May 2009
numa carruagem, algures...
Ontem passei por Amesterdão, numa tarde de primavera.
O passeio foi de ruas, lojas e a Dam Square.
Comprei uns AllStar, uma blusa e bebi uma coca-cola com gelo.
Tentei andar ao sol, pois à sombra a temperatura soprava fresca.
Andei até me cansar, até ter de voltar para a estação.
Apanhei o comboio ao final da tarde. Escolhi uma das carruagens de 2da classe e um lugar do lado da luz natural, junto à janela.
O assento era daqueles de 4 bancos, 2 de um lado virados para outros 2.
À minha frente um senhor de idade lia mergulhado num livro de Martin Brill, De Kleine Keiser.
O cabelo era grisalho, os olhos azuis, as rugas expressivas.
Recuou as pernas, antes esticadas, para eu me sentar à sua frente, e esboçou um sorriso cavalheiro.
Sentei-me à espera que o comboio partisse, à espera de chegar a Leiden, numa viagem comigo, com a minha música, os meus sacos e o resto da minha Coca-cola.
Uma senhora, talvez da mesma idade e de uma beleza leve, doce, chega entretanto.
Pergunta ao mesmo senhor algo em holandês, talvez se se podia sentar ao seu lado.
Ele, em tom afirmativo, esboça o mesmo sorriso de outrora, mas desta vez um tanto ou quanto mais cúmplice, sedutor até, e desvia-se para lhe ceder o lugar, retomando depois a sua leitura.
Ela, enquanto se senta, olha para ele e Ele, sentindo a abordagem, devolvo-lhe um novo olhar, profundo, mas sem sorrir.
Ela cora, nota-se. Os olhos verdes brilham enquanto o rosto se desvia em fugida, tímido.
Ele volta ao livro.
Ela ali fica, calada. Põe os óculos de sol, mexe no cabelo pintado, no colar de ouro que lhe realça o pescoço, enquanto, envergonhadamente, vai olhando-o de soslaio, tentando ambiguamente abordá-lo.
Ele nada faz, nada responde, continua apenas nas suas páginas, sentindo, contudo, o encanto dela.
Sem fechar o livro, pousa-o no colo, e, em retribuição, olha-a do canto do olho, enquanto observa as crianças que brincam nos lugares ao lado.
Ela, tentando disfarçar a agitação, mexe na mala, encosta-a ao peito, como se fosse sair na próxima paragem.
Não sai... e assim continua, nervosa.
Ele põe a mão no joelho esquerdo, vizinho ao braço direito dela, que repousa agora na perna.
Não se tocam, mas estão perto.
Não se falam, mas o desejo é recíproco.
Não se conhecem, mas são cúmplices.
Leiden. Ela tem de sair. Eu também, mas demoro-me em curiosidade.
Levanta-se, olha-o sob o pretexto da saída.
Ele devolve-lhe o olhar, lamentando a partida, o não tempo para a coragem, para o primeiro passo.
Ela lamenta também e move-se em direcção ás portas da carruagem.
Ele segue-a com os olhos, chamando-a sem a chamar.
Ela vira-se para trás tarde demais, quando ele já se voltava para a frente, desviando-se para o vidro segundos depois para a ver passar.
Ela passa, de perfil, num adeus infinito, num fim de uma história que não começou.
O passeio foi de ruas, lojas e a Dam Square.
Comprei uns AllStar, uma blusa e bebi uma coca-cola com gelo.
Tentei andar ao sol, pois à sombra a temperatura soprava fresca.
Andei até me cansar, até ter de voltar para a estação.
Apanhei o comboio ao final da tarde. Escolhi uma das carruagens de 2da classe e um lugar do lado da luz natural, junto à janela.
O assento era daqueles de 4 bancos, 2 de um lado virados para outros 2.
À minha frente um senhor de idade lia mergulhado num livro de Martin Brill, De Kleine Keiser.
O cabelo era grisalho, os olhos azuis, as rugas expressivas.
Recuou as pernas, antes esticadas, para eu me sentar à sua frente, e esboçou um sorriso cavalheiro.
Sentei-me à espera que o comboio partisse, à espera de chegar a Leiden, numa viagem comigo, com a minha música, os meus sacos e o resto da minha Coca-cola.
Uma senhora, talvez da mesma idade e de uma beleza leve, doce, chega entretanto.
Pergunta ao mesmo senhor algo em holandês, talvez se se podia sentar ao seu lado.
Ele, em tom afirmativo, esboça o mesmo sorriso de outrora, mas desta vez um tanto ou quanto mais cúmplice, sedutor até, e desvia-se para lhe ceder o lugar, retomando depois a sua leitura.
Ela, enquanto se senta, olha para ele e Ele, sentindo a abordagem, devolvo-lhe um novo olhar, profundo, mas sem sorrir.
Ela cora, nota-se. Os olhos verdes brilham enquanto o rosto se desvia em fugida, tímido.
Ele volta ao livro.
Ela ali fica, calada. Põe os óculos de sol, mexe no cabelo pintado, no colar de ouro que lhe realça o pescoço, enquanto, envergonhadamente, vai olhando-o de soslaio, tentando ambiguamente abordá-lo.
Ele nada faz, nada responde, continua apenas nas suas páginas, sentindo, contudo, o encanto dela.
Sem fechar o livro, pousa-o no colo, e, em retribuição, olha-a do canto do olho, enquanto observa as crianças que brincam nos lugares ao lado.
Ela, tentando disfarçar a agitação, mexe na mala, encosta-a ao peito, como se fosse sair na próxima paragem.
Não sai... e assim continua, nervosa.
Ele põe a mão no joelho esquerdo, vizinho ao braço direito dela, que repousa agora na perna.
Não se tocam, mas estão perto.
Não se falam, mas o desejo é recíproco.
Não se conhecem, mas são cúmplices.
Leiden. Ela tem de sair. Eu também, mas demoro-me em curiosidade.
Levanta-se, olha-o sob o pretexto da saída.
Ele devolve-lhe o olhar, lamentando a partida, o não tempo para a coragem, para o primeiro passo.
Ela lamenta também e move-se em direcção ás portas da carruagem.
Ele segue-a com os olhos, chamando-a sem a chamar.
Ela vira-se para trás tarde demais, quando ele já se voltava para a frente, desviando-se para o vidro segundos depois para a ver passar.
Ela passa, de perfil, num adeus infinito, num fim de uma história que não começou.
Sunday, 24 May 2009
preciso de uns sun glasses
mas nada me fits!
ps - nem a dutch version! ou melhor, essa fits mas doesn't work!
ps - nem a dutch version! ou melhor, essa fits mas doesn't work!
Friday, 22 May 2009
coisas
há os mails, os chats, o voip, skype, msn (prestes a sair do pc por falta de uso!), o fax até. existe o próprio telefone, o telemóvel, as sms e o facebook. até os toks acontecem, só para dizer: "lembrei-me de ti!"
ah, e o blog (não o meu!) também pode ser uma forma de contacto com alguém específico.
tudo isto para comunicar com os mais chegados!
enfim, eu salto algumas muitas destas coisas e, salvo raras excepções, estou sempre em modo "appear offline".
claro que acontecem sempre umas quantas chamadas ao telemóvel e se trocam uns sms, mas não duram mais de 1minuto ou se estendem além das 2/3 linhas, respectivamente. também os chats no gmail não são muitos e os poucos que se escrevem e lêem são simples, leves, de frases curtas, engraçadas, aprazíveis.
os mails ás vezes podem ser mais longos do que a minha vontade quer escrever, é um facto, mas não são nada por ai além.
a verdade é que não gosto de grandes diálogos à distância a dizer tudo e coisa nenhuma, respondendo ás mesmas perguntas da semana anterior.
não é por mal, mas não gosto mesmo, a não ser que se tratem de conversas espaçadas, de saudades, de novidades. :$
é por isso que prefiro as cartas! são pontuais e especiais, nem que seja pelo facto de já não serem comuns. aliás, só a ideia de serem escritas num papel e com uma caneta soa a romântico.
além disso, não têm horas nem exigem a presença de outrem. é como se fossem uma espécie de reflexão singular, um pensamento espontâneo de palavras cuidadosamente escolhidas, um monólogo que será partilhado num futuro mais ou menos próximo.
bem, tudo isto para dizer que ontem foi feriado na holanda e hoje quase toda a gente fez ponte... toda menos eu! o que significa que estava no trabalho sem pressão, sem barulho, sem deveres, sem quase ninguém.
e o que fiz?
bom, sucintamente, escrevi três cartas de muitas linhas, pus o selo, as moradas, sai mais cedo e levei-as ao correio.
ah, e o blog (não o meu!) também pode ser uma forma de contacto com alguém específico.
tudo isto para comunicar com os mais chegados!
enfim, eu salto algumas muitas destas coisas e, salvo raras excepções, estou sempre em modo "appear offline".
claro que acontecem sempre umas quantas chamadas ao telemóvel e se trocam uns sms, mas não duram mais de 1minuto ou se estendem além das 2/3 linhas, respectivamente. também os chats no gmail não são muitos e os poucos que se escrevem e lêem são simples, leves, de frases curtas, engraçadas, aprazíveis.
os mails ás vezes podem ser mais longos do que a minha vontade quer escrever, é um facto, mas não são nada por ai além.
a verdade é que não gosto de grandes diálogos à distância a dizer tudo e coisa nenhuma, respondendo ás mesmas perguntas da semana anterior.
não é por mal, mas não gosto mesmo, a não ser que se tratem de conversas espaçadas, de saudades, de novidades. :$
é por isso que prefiro as cartas! são pontuais e especiais, nem que seja pelo facto de já não serem comuns. aliás, só a ideia de serem escritas num papel e com uma caneta soa a romântico.
além disso, não têm horas nem exigem a presença de outrem. é como se fossem uma espécie de reflexão singular, um pensamento espontâneo de palavras cuidadosamente escolhidas, um monólogo que será partilhado num futuro mais ou menos próximo.
bem, tudo isto para dizer que ontem foi feriado na holanda e hoje quase toda a gente fez ponte... toda menos eu! o que significa que estava no trabalho sem pressão, sem barulho, sem deveres, sem quase ninguém.
e o que fiz?
bom, sucintamente, escrevi três cartas de muitas linhas, pus o selo, as moradas, sai mais cedo e levei-as ao correio.
"és vegetariana?"
(pergunta frequente, devo dizer!)
"pah é complicado. não é por opção...só não gosto muito de carne. e de facto não a como muito.
se houver peixe prefiro... e mesmo esse tem fases. em portugal, dependendo do peixe, marcha bem!
mas se num evento qualquer houver comida verde, então esse é o spot do meu prato e de certeza que não me sirvo dos cozinhados menos vegê!"
mas não sou anti-social!
se há carne, se é pa comer, se é o que há pa comer, então que venha o frango, o porco, a vaca, o coelho e o que houver (quer dizer, mais ou menos, a chouriçada não...)!
enfim, para mim os bichos não são a melhor cena do mundo... mas comem-se!
felizmente há cozinheiros de barbecue muito Do bons que fazem umas perninhas de frango e um salmãozinho assado que sabem a mel!!!
"pah é complicado. não é por opção...só não gosto muito de carne. e de facto não a como muito.
se houver peixe prefiro... e mesmo esse tem fases. em portugal, dependendo do peixe, marcha bem!
mas se num evento qualquer houver comida verde, então esse é o spot do meu prato e de certeza que não me sirvo dos cozinhados menos vegê!"
mas não sou anti-social!
se há carne, se é pa comer, se é o que há pa comer, então que venha o frango, o porco, a vaca, o coelho e o que houver (quer dizer, mais ou menos, a chouriçada não...)!
enfim, para mim os bichos não são a melhor cena do mundo... mas comem-se!
felizmente há cozinheiros de barbecue muito Do bons que fazem umas perninhas de frango e um salmãozinho assado que sabem a mel!!!
Thursday, 21 May 2009
Tuesday, 19 May 2009
Monday, 18 May 2009
enquanto não durmo
estou aqui, com os headphones...
levantei-me porque não durmo...
sinto-me cansada, muito cansada...
mas não durmo.
já falei com a mãe...
quero falar com o pai, com a tia, com o irmão...
mas já é tarde...
e estou cansada
muito cansada para pensar, para falar.
não consigo dormir...
nem a música me adormece...
mas também não desperta
apenas vai soando...
leve.
sinto um misto de nostagia e inquietação
nostalgia porque é noite
inquitação porque não consigo dormir
ou não durmo porque estou inquieta
e nem sei porquê me inquieto
mas estou
talvez porque não durmo.
Ou não durmo porque assim estou...
Inquieta.
mas devia, devia adormecer
fechar os olhos e tentar
porque estou cansada.
mas não consigo
e não me apetece tentar.
apetece-me antes este papel
e esta música que me embala...
me vai desenquietando
mas que não me adormeçe.
E assim passo uma boa noite...
acordada.
levantei-me porque não durmo...
sinto-me cansada, muito cansada...
mas não durmo.
já falei com a mãe...
quero falar com o pai, com a tia, com o irmão...
mas já é tarde...
e estou cansada
muito cansada para pensar, para falar.
não consigo dormir...
nem a música me adormece...
mas também não desperta
apenas vai soando...
leve.
sinto um misto de nostagia e inquietação
nostalgia porque é noite
inquitação porque não consigo dormir
ou não durmo porque estou inquieta
e nem sei porquê me inquieto
mas estou
talvez porque não durmo.
Ou não durmo porque assim estou...
Inquieta.
mas devia, devia adormecer
fechar os olhos e tentar
porque estou cansada.
mas não consigo
e não me apetece tentar.
apetece-me antes este papel
e esta música que me embala...
me vai desenquietando
mas que não me adormeçe.
E assim passo uma boa noite...
acordada.
Friday, 15 May 2009
La chanson du jour…
…foi hoje "a musica do dia".
E o Pierre gostou. =)
foge foge bandido - canção segredo
Na verdade, só não sei porque demorei tanto a descobrir o Manel Cruz, os Ornatos Violeta e os mais recentes Supernada, Pluto e Foge Foge Bandido, mas foi A Descoberta!
E o Pierre gostou. =)
foge foge bandido - canção segredo
Na verdade, só não sei porque demorei tanto a descobrir o Manel Cruz, os Ornatos Violeta e os mais recentes Supernada, Pluto e Foge Foge Bandido, mas foi A Descoberta!
Wednesday, 13 May 2009
visitas
o pessoal da casa,...
...o pessoal da casa com a mathilde...
...e a cama improvisada da mathilde!
...o pessoal da casa com a mathilde...
...e a cama improvisada da mathilde!
Tuesday, 12 May 2009
94465° post sobre o clima
como qualquer latino que vive na holanda, queixo-me do clima nas terras baixas.
queixo-me mais do que devia porque sou tuga; e queixo-me em demasia porque de facto o clima é mauzinho e calor de verão (considerando os parâmetros latinos) não existe.
ou seja, num resumo muito apropriado, o outono é frio e chuvoso, o inverno mais frio é, a primavera é fresca e aguaceira e, finalmente, o verão nunca é realmente verão. Para não falar do facto das nuvens cinzentas e o vento andarem, senão sempre, quase sempre de mão dada com as 4 estações (ou melhor, com as 3!).
mas uma coisa devo confessar: aqui os dias de sol, apesar de surgirem só de quando em vez e virem e irem como lhes dá na gana, são fantásticos.
a luz é forte mas não demasiadamente quente e, se não houver vento, pode-se até despir o casaco e usar óculos de sol no terraço, enquanto se bebe um chá verde morno.
(se fosse assim o ano todo, nem me importaria com o facto de aqui não haver verão.)
além disso, por esta altura, os dias começam a meio da noite e terminam tarde, mesmo muito tarde, quando o sono já começa a sugerir a cama.
Dá a sensação de que é sempre manhã e que o tempo não passa, ou melhor, passa, mas Há tempo para tudo (menos para ter vontade de trabalhar, claro!).
O único inconveniente é só mesmo o facto dos holandeses adorarem mostrar o interior das casas (sabe-se lá porquê!), pelo que o conceito de "estore" nem no dicionário dutch deve existir.
Quer isto dizer que aqui, nesta época do ano, ou se têm boas cortinas, ou então lá se tem uma alvorada pelas 5 da manhã… grrr…
mas enfim, à excepção deste último pormenor, os dias de sol neste canto holandês são únicos, são só daqui... e são de mel! =)
queixo-me mais do que devia porque sou tuga; e queixo-me em demasia porque de facto o clima é mauzinho e calor de verão (considerando os parâmetros latinos) não existe.
ou seja, num resumo muito apropriado, o outono é frio e chuvoso, o inverno mais frio é, a primavera é fresca e aguaceira e, finalmente, o verão nunca é realmente verão. Para não falar do facto das nuvens cinzentas e o vento andarem, senão sempre, quase sempre de mão dada com as 4 estações (ou melhor, com as 3!).
mas uma coisa devo confessar: aqui os dias de sol, apesar de surgirem só de quando em vez e virem e irem como lhes dá na gana, são fantásticos.
a luz é forte mas não demasiadamente quente e, se não houver vento, pode-se até despir o casaco e usar óculos de sol no terraço, enquanto se bebe um chá verde morno.
(se fosse assim o ano todo, nem me importaria com o facto de aqui não haver verão.)
além disso, por esta altura, os dias começam a meio da noite e terminam tarde, mesmo muito tarde, quando o sono já começa a sugerir a cama.
Dá a sensação de que é sempre manhã e que o tempo não passa, ou melhor, passa, mas Há tempo para tudo (menos para ter vontade de trabalhar, claro!).
O único inconveniente é só mesmo o facto dos holandeses adorarem mostrar o interior das casas (sabe-se lá porquê!), pelo que o conceito de "estore" nem no dicionário dutch deve existir.
Quer isto dizer que aqui, nesta época do ano, ou se têm boas cortinas, ou então lá se tem uma alvorada pelas 5 da manhã… grrr…
mas enfim, à excepção deste último pormenor, os dias de sol neste canto holandês são únicos, são só daqui... e são de mel! =)
Monday, 11 May 2009
Sunday, 10 May 2009
home, sweet...
...feet!
(pantufa do Nuno, dedo do Fred, white de mim!)
vamos limpar a casa, com licença!
(pantufa do Nuno, dedo do Fred, white de mim!)vamos limpar a casa, com licença!
Saturday, 9 May 2009
plágio
(desculpa andré)
música pó fim-de-semana:
Zero 7 - Somersault
bem... é sábado. vou aproveitar o sol, andar de bicicleta e comprar maçãs e peixe ao mercado! xau e até*
=)
música pó fim-de-semana:
Zero 7 - Somersault
bem... é sábado. vou aproveitar o sol, andar de bicicleta e comprar maçãs e peixe ao mercado! xau e até*
=)
Friday, 8 May 2009
Thursday, 7 May 2009
Wednesday, 6 May 2009
suspiro
Estou aqui, sentada
A escrever só por escrever.
Tenho desconcentração
Tenho preguiça
Tenho trabalho por fazer.
Já gastei as pastilhas elásticas
O café não funciona
O chá não me convém.
O tempo é de chuva
A luz frouxa desmotivante.
O corpo pesa
O projecto chama
A vontade recua-me.
Estou aqui sem estar.
Estou, mas não devia
Devia, mas não estou.
Só me resta escrever
Só me resta desabafar:
Que sono!
Que merda!
A escrever só por escrever.
Tenho desconcentração
Tenho preguiça
Tenho trabalho por fazer.
Já gastei as pastilhas elásticas
O café não funciona
O chá não me convém.
O tempo é de chuva
A luz frouxa desmotivante.
O corpo pesa
O projecto chama
A vontade recua-me.
Estou aqui sem estar.
Estou, mas não devia
Devia, mas não estou.
Só me resta escrever
Só me resta desabafar:
Que sono!
Que merda!
dedico-te montes de cenas fixes Lu
tais como flores e brisas frescas, pássaros a cantar e algodão doce, sandes de atum com maionese e ice tea de pêssego, um jogo play station e uma angelina, um Chris Evans e uns piercings no lábio, umas músicas tecno e uns disc jockeys porreiros, um algarve e uma idanha-a-nova (que ainda temos de ir), uma chicha de alperce e umas tatoos de sois e luas, uns anginhos e uns demónios, umas ropinhas pretas e outras verdes turquesa, uns vestidos justos e uns trapos hippies, uma ruiva e uma meia loura a dar po castanho, uma sangria da atalaia e uns quantos bons shots, uma betty boop e uma lara croft, uns bilhetes de festa e umas bacteriazinhas, uns Saws e uma Amélie Poulain, umas fotos e uns anúncios de tv, uns iogurtes Não light e muitos "sempre's", um akbar em almada e um kaffazinho de telheiras, o teu Jack Skellington e o meu Johnny Depp, umas conversas infindáveis e uns passeios de carro pelo alentejo, uns sorrisos e uns abraços, uns moinhos e uns canais holandeses, uns batidos à la frére e umas saladas à la Luna, umas unhas ruidas e algumas nóduas negras do futebol, umas donas de casa desesperadas e umas frasezinhas do Homer, umas uvas e melância, uma inês e umas quantas pauletes, uma praia e um gatinho fixe, pouca carne e muito peixe, uns meteoritos e umas compras no alegro, muitas partilhas comigo e uma viagenzinha à Haagweg 148, boas palavras e boa gente à volta, mails gigantes e uns quantos skypes, umas "cenas de gaja" e uns quantos livros e dvds, risadas no sofá e cobertores pó frio...
enfim amiga... montes de cenas!
enfim amiga... montes de cenas!
Tuesday, 5 May 2009
Sul
gosto de paisagens, das árvores e planícies verdes, de caminhos de estrada, do sol laranja e cor-de-rosa, de sinais de trânsito. Gosto de campos desertos, de ver homens a passear ovelhas ou de trator, da música a tocar na rádio, do silêncio, da companhia também. Gosto dos meus óculos de sol, dos muitos km e da estrada nacional, de andar calmamente, de ultrapassar os camiões e dos alentejanos velhos que se sentam na rua, junto à parede do café. gosto de pedir instruções, de comprar melão junto á estrada, de fazer um desvio a Sines e ver o mar, de molhar os pés na água. Gosto das casas brancas com linhas azuis desenhadas, do calor que se sente, mesmo de janela aberta, de ver a noite a cair e de comunicar com a lua num olhar. Adoro o peixe fresquinho que se come no km 167, no restaurante do sr Sousa, e dos azulejos tradicionais nas casas de banho.
gosto particularmente da parte de não pensar em nada e só sentir as mãos no volante, enquanto o carro desliza na estrada.
gosto da nostalgia, das saudades, de matar as saudades, gosto...
gosto particularmente da parte de não pensar em nada e só sentir as mãos no volante, enquanto o carro desliza na estrada.
gosto da nostalgia, das saudades, de matar as saudades, gosto...
Monday, 4 May 2009
ai ai...
fiz escala em paris, um aeroporto gigante com muitos terminais e um sem tempo para me deslocar.
cada terminal é diferente e parece uma espécie de centro comercial da alta burguesia, onde as coca-colas custam 5€ e um simples echarpe não é menos de 100.
as lojas são sempre de marca... e as que não são, vendem várias (caras) marcas.
os parisienses vestem-se de versace, gucci e armani (e mais que não sei) e só os estrangeiros (como eu) arriscam uns ténis, calças rotas e uma t-shirt da boutique alcofa!
mas é fixe o aeroporto (e a maior confusão de sempre também!).
fora as correrias para o próximo voo, cheguei a paris num pôr-de-sol rosa, daqueles que sabem bem sentir depois de partir rumo à holanda e deixar a costa alentejana, o bairrinho e o pastel de nata (que me fizeram bem… tão bem!)
ai ai…
cada terminal é diferente e parece uma espécie de centro comercial da alta burguesia, onde as coca-colas custam 5€ e um simples echarpe não é menos de 100.
as lojas são sempre de marca... e as que não são, vendem várias (caras) marcas.
os parisienses vestem-se de versace, gucci e armani (e mais que não sei) e só os estrangeiros (como eu) arriscam uns ténis, calças rotas e uma t-shirt da boutique alcofa!
mas é fixe o aeroporto (e a maior confusão de sempre também!).
fora as correrias para o próximo voo, cheguei a paris num pôr-de-sol rosa, daqueles que sabem bem sentir depois de partir rumo à holanda e deixar a costa alentejana, o bairrinho e o pastel de nata (que me fizeram bem… tão bem!)
ai ai…
Saturday, 2 May 2009
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