Friday, 31 October 2008
Thursday, 30 October 2008
a rapariga que me vai substituir é holandesa, é loura, tem olhos azuis, é uns meses + velha, come bue comida mexicana e...
...é um bocadinho convencida. não lhe consigo explicar nada de jeito porque ela tem a mania que sabe tudo e que no laboratorio antigo dela não se fazia assim mas assado e o assado é que é obviamente bom.
(devo, no entanto, referir que ás vezes o assado é mais fixe sim, mas a cena é que ela não se cala com isso!)
e depois fala bue, desde os cortinados verdes da sala que não combinam com o sofá até ao bigode ruivo do pai que lhe magoa a bochecha.
mas pronto... ja tá a ficar mais simpática ela! =p
(devo, no entanto, referir que ás vezes o assado é mais fixe sim, mas a cena é que ela não se cala com isso!)
e depois fala bue, desde os cortinados verdes da sala que não combinam com o sofá até ao bigode ruivo do pai que lhe magoa a bochecha.
mas pronto... ja tá a ficar mais simpática ela! =p
Wednesday, 29 October 2008
the girl from mars...
como diria o fred:
"vais lá entrar como a estagiária inês filipa...
...e sair como a sra. melo antunes."
a parte do "sra." não sei, mas a "melo antunes" soa fixe!
hehe
e a musica, claro: =p
ps - pronto, 2anos, parece que estou a ganhar raizes em terras baixas. pufff...
"vais lá entrar como a estagiária inês filipa...
...e sair como a sra. melo antunes."
a parte do "sra." não sei, mas a "melo antunes" soa fixe!
hehe
e a musica, claro: =p
ps - pronto, 2anos, parece que estou a ganhar raizes em terras baixas. pufff...
o clima holandês em 2D...
...é uma dupla titulação acido base!!!
cuja segunda viragem é fora da escala básica!!!
nota: a zona neutra não consta no gráfico.
ps - e uma do parov stelar sobre a holanda em geral, amesterdão em particular! =)
cuja segunda viragem é fora da escala básica!!!
nota: a zona neutra não consta no gráfico.
ps - e uma do parov stelar sobre a holanda em geral, amesterdão em particular! =)
Tuesday, 28 October 2008
os colegas microblablabla...
...deixaram a janela do office aberta e eu consigo fazer nuvens de vapor com a boca!
bem, ao menos dá pa estrear o cachecol novo, fora e dentro do escritório!
já quando o ambiente aquece...
...é este o espírito de trabalho (árduo), não fosse a nossa especialidade científica a arte do coffee breakar =p
bem, ao menos dá pa estrear o cachecol novo, fora e dentro do escritório!
já quando o ambiente aquece...
...é este o espírito de trabalho (árduo), não fosse a nossa especialidade científica a arte do coffee breakar =p
Monday, 27 October 2008
dutch stuff!!!
estava eu hoje feliz e contente, a biclar enquanto o sol espreitava entre nuvens cinzentas, o mais rápido possivel para evitar o já assíduo banho frio da noite prematura, quando vejo uma senhora loura a passear um cãozinho.
e a cena curiosa desta breve breve história é que o cãozinho era cor-de-rosa... e não era cãozinho nenhum! lol
ps - claro que não era a única a reparar no suíno amoroso. e estas foram as melhores fotos que csgui tirar para não dar (muito) nas vistas.
e a cena curiosa desta breve breve história é que o cãozinho era cor-de-rosa... e não era cãozinho nenhum! lol
ps - claro que não era a única a reparar no suíno amoroso. e estas foram as melhores fotos que csgui tirar para não dar (muito) nas vistas.
Sunday, 26 October 2008
Friday, 24 October 2008
aqui no laboratório microblablabla...
...há pipetas, balanças, erlenmeyers, fermentadores, gabinetes de circulação de ar limpinho, bactérias em particular, bichos em geral, compostos, balões volumétricos, kitasatos, coisas que cheiram mal, esponjas, batas sujas, coisas que agitam cenas, pompetes, nitrogénio, muito muito álcool, microscópios, centrifugas, medidores de cenas...
...e o Obélix, Idéfix e Astérix!
entenda-se por os esterilizadores aqui do sítio =)
...e o Obélix, Idéfix e Astérix!
entenda-se por os esterilizadores aqui do sítio =)
aqui não chove...
não não que ideia, nunca chove!!! chuva??? ké isso?
e a mer** do meu impermeável não passa disso mesmo, de uma bela mer**
grrrrrr...
e a mer** do meu impermeável não passa disso mesmo, de uma bela mer**
grrrrrr...
Thursday, 23 October 2008
blablabla
quando era miúda sempre gostei do Sr. José Rodrigues dos Santos. na altura não ligava muito ás noticias mas ele parecia ser bom jornalista, sabia falar, o tom de voz era agradável, tinha umas saídas cómicas que eu não entendia e um olhar simpático e cúmplice para com os espectadores, como se estivesse num café a dizer algo sério a um grupo de amigos. contudo devo dizer, e aliás nota-se, que o senhor é um bocadinho cheio de si.
mas pronto, gosto dele e gostei especialmente de um aparte que ele certa vez fez no telejornal, aquando de uma noticia sobre um pivô que, após umas belas ferias, voltou ao trabalho de bigodinho. ao que parece o bigode era tão peculiar que levou a um sem número de chamadas do público durante a primeira parte do telejornal, na sua grande maioria a falar mal. o pobre do homem lá apareceu na segunda parte já sem o dito cujo.
não me lembro exatamente como foi o aparte do Sr. José, mas foi algo do género: "pois, para alguns é o bigode, para outros as orelhas." =p
além disso gosto dos seus romances. ele escreve bem que se farta e as histórias estão regadas de factos históricos, adaptações de relatos vividos na primeira pessoa e descrições de sítios que existem de facto. depois há sempre a novela no meio que o povinho tanto gosta, misturada com palavras caras e/ou antigas mas ditas de forma quotidiana, comum e ás vezes até num tom calão.
enfim... tudo isto para falar de um excerto do Codex 632, um romance sobre os Descobrimentos e Colombo. nesta história um historiador, Tomás Noronha, envolve-se com uma aluna de erasmus sueca, sendo que a esposa, depois de descobrir a traição do marido, decide deixá-lo e, juntamente com a filha, muda-se para casa dos pais. o historiador passa então a só estar com a filha aos fins-de-semana, pelo que no primeiro encontro com a pequena tenta saber o máximo acerca da mulher e das conversas dela com a sogra sobre o marido infiel. ora aqui vai o diálogo:
"A mãe está mesmo chateada contigo papá", confirmou-lhe Margarida. "Fa'ta-se de cho'a', diz que és um pulha." Franziu o sobrolho. ''Ó papá, o que é um pulha?"
"'É alguém que se porta mal."
"Tu po'taste-te mal foi?"
Tomás suspirou, desalentado.
"Sim, filha."
"O que fizeste?"
"Olha, não comi a papa toda."
"Ah", exclamou a pequena, meditando sobre a gravidade de tal crime. "Estás de castigo é"?
"É isso. Estou de castigo."
"Coitadinho. Tens de papa' tudo."
"Pois é. E que mais diz a tua mãe?"
"Que és um ca'vão.'
'Um carvão?'
"Sim um ca'vão."
"Ah, um cabrão."
"Pois, um g'andessíssimo ca'vão. e a avó disse-lhe pa'a i' fala' com um advogado amigo dela."
"Um advogado?"
"Pois, diz a avó que ele é muito bom, vai-te da' cabo do canast'o."
mas pronto, gosto dele e gostei especialmente de um aparte que ele certa vez fez no telejornal, aquando de uma noticia sobre um pivô que, após umas belas ferias, voltou ao trabalho de bigodinho. ao que parece o bigode era tão peculiar que levou a um sem número de chamadas do público durante a primeira parte do telejornal, na sua grande maioria a falar mal. o pobre do homem lá apareceu na segunda parte já sem o dito cujo.
não me lembro exatamente como foi o aparte do Sr. José, mas foi algo do género: "pois, para alguns é o bigode, para outros as orelhas." =p
além disso gosto dos seus romances. ele escreve bem que se farta e as histórias estão regadas de factos históricos, adaptações de relatos vividos na primeira pessoa e descrições de sítios que existem de facto. depois há sempre a novela no meio que o povinho tanto gosta, misturada com palavras caras e/ou antigas mas ditas de forma quotidiana, comum e ás vezes até num tom calão.
enfim... tudo isto para falar de um excerto do Codex 632, um romance sobre os Descobrimentos e Colombo. nesta história um historiador, Tomás Noronha, envolve-se com uma aluna de erasmus sueca, sendo que a esposa, depois de descobrir a traição do marido, decide deixá-lo e, juntamente com a filha, muda-se para casa dos pais. o historiador passa então a só estar com a filha aos fins-de-semana, pelo que no primeiro encontro com a pequena tenta saber o máximo acerca da mulher e das conversas dela com a sogra sobre o marido infiel. ora aqui vai o diálogo:
"A mãe está mesmo chateada contigo papá", confirmou-lhe Margarida. "Fa'ta-se de cho'a', diz que és um pulha." Franziu o sobrolho. ''Ó papá, o que é um pulha?"
"'É alguém que se porta mal."
"Tu po'taste-te mal foi?"
Tomás suspirou, desalentado.
"Sim, filha."
"O que fizeste?"
"Olha, não comi a papa toda."
"Ah", exclamou a pequena, meditando sobre a gravidade de tal crime. "Estás de castigo é"?
"É isso. Estou de castigo."
"Coitadinho. Tens de papa' tudo."
"Pois é. E que mais diz a tua mãe?"
"Que és um ca'vão.'
'Um carvão?'
"Sim um ca'vão."
"Ah, um cabrão."
"Pois, um g'andessíssimo ca'vão. e a avó disse-lhe pa'a i' fala' com um advogado amigo dela."
"Um advogado?"
"Pois, diz a avó que ele é muito bom, vai-te da' cabo do canast'o."
Wednesday, 22 October 2008
primeiras coisas que nos vêm à cabeça durante 1minuto de pensamentos forçados a pensar em coisas...
estou entupida de pensamentos belo adormecidos e brancos de neve só porque o meu olhar caiu na escuridão de uma despensa desarrumada. e o sumo de limão tirado dessa despensa foi espremido pelo rei leão depois da morte da bezerra, a qual é uma cena fixe de pensar dado que a bezerra não se entope de pensamentos escuros sobre o queijo de leite de cabra. leite esse que foi por água abaixo depois de se ter aberto a torneira do duche com cabelos no ralo. sim porque se o leite não tivesse ido por água abaixo no ralo entupido de cabelos, já não ouvíamos o contrabaixo da vizinha que nunca se cala durante o lusco fusco da alvorada. e a plateia chama por esse contrabaixo: "contrabaixo, contrabaixo" diz a plateia depois de comer um tomate atirado pelo frigorífico que tem rodas para andar.
Tuesday, 21 October 2008
D form
haviam dupont's, dark queen's, dancers, dragões, dvd's, dalmatian's, dart vader's, dados, dardos até, pessoal da dança com os lobos, um jogador de futebol qualquer com sobrancelhas grossas e cujo nome devia comecar por D, pessoas douradas, Dylan's, a banda dos the Doors, dolls... muitos D's!
Depois haviamos nós: o vitinho (o dormeur portanto!), o deus grego (com o lençol usado do laurence), o homem do duche, o dalí (o bigodinho nao sobreviveu a uma diable... haha) e o drunk guy (que foi muito bem personificado... cof cof).
Depois haviamos nós: o vitinho (o dormeur portanto!), o deus grego (com o lençol usado do laurence), o homem do duche, o dalí (o bigodinho nao sobreviveu a uma diable... haha) e o drunk guy (que foi muito bem personificado... cof cof).
Monday, 20 October 2008
Friday, 17 October 2008
ontem de noite...
...quase à meia noite, depois de comer um primi piatti seguido de um secondi piatti na casa do egídio, olhei para as horas, vi que era tarde, despedi-me, desci as escadas, peguei na bicicleta estacionada no hall de entrada, liguei as luzes, ajeitei o casaco, o cachecol e por fim as luvas, e lá fui para o lado oposto da cidade, tentado deslembrar o frio cortante que me enregelava a cara.
ouviam-se uns relâmpagos aqui e ali, mas a chuva era miudnha, sendo o caminho ainda fazível.
o "ainda" durou pouco, para ser mais precisa cerca de 2 minutos depois de deixar a casa, pelo que hoje acuso constipação e voz rouca.
não faz mal!
entrei de mansinho, despi o casaco, o cachecol, sequei o cabelo encharcado com uma toalha, desabotoei calças, tirei camisolas, vesti o pijama e mergulhei na cama.
adormeci.
acordei a meio da noite em susto com um céu atormentado, ora a cuspir luzes frenéticas e longas, ora a gritar graves tons que em criança apelidava de CABRUM CABRUM.
olhei a rua lá fora, novamente escurecida após os flashs de luz.
regressou então um período solitário, onde apenas se ouvia a chuva a bater ás janelas, a estalar nos telhados e a escorrer pelos vidros, desenhando linhas transparentes iluminadas por reflexos de luz.
adormeci de novo mas não por muito tempo porque o mesmo se sucedeu mais duas ou três vezes.
pela manhã acordei por mim, sem despertador, com o céu ainda escurecido, calmo e com raios de sol já levemente a romper no fundo da paisagem, por entre escuras nuvens nubladas.
vesti-me, agasalhei-me, ajeitei o casaco, comi o resto do iogurte do dia anterior, vesti as luvas, calçei os ténis, procurei as chaves e guardei umas bolachas água e sal para o caminho.
depois, como hoje é dia de boleia, fui de carro para a estação.
cheguei mais cedo que o comboio, esqueci as bolachas, tirei o livro, encostei-me ao corrimão horizontal que acompanha parte da plataforma e pus-me a ler.
não havia muita gente hoje, estranhamente, pelo que nem me preocupei em chegar-me à linha para depois ter lugar sentada.
quando cheguei a delft o sol já brilhava forte, ainda que rodeado por manchas de vapor de quando em quando.
decidi dar descanso à bicla e ir a pé.
como tenho muita sorte neste tipo de ocasiões, começou a chover durante a caminhada. pus o capucho e continuei. contudo, o cair das gotas abrandou pouco depois, tornou-se leve e agradável, tão agradável que até deu prazer aliviar a cabeça da carapuça impermeável e mirar o arco íris que se alçava no horizonte urbano do canal.
continuei por entre caminhos de árvores, folhas amarelas e vermelhas espalhadas pelo chão, calçadas verdejantes.
encontrei um cãozinho pequeno, ainda bebé. era lindo. meiguinho e mimado, dai ter vindo de logo ao meu encontro quando, já de cócoras, lhe estendi a mão.
- ohhh, so beautiful. how old is he?
- 3 months now.
(o senhor era de meia idade, mas tinha um ar desgastado, pele pálida e pouco cabelo branco, do estilo tio-avô careca, enrolado num cachecol e casacos)
- can I take him a picture?
(ele deu um sorriso... bem talvez mais um riso que um sorriso. talvez uma mistura dos dois.)
- of course, of course!
- oh, he doesn't stop moving.
- wait.
let me take one with you. (disse o dono)
-oh, it's not necessary really.
(ele insistiu)
- no no, you took a picture to my dog so you deserve one with him.
agora estou aqui à frente do computador, com gráficos para analisar, balanços para fazer, data para tratar.
não me apetece nada. é sexta feira e o fim-de-semana vai ser francês, estando a atenção mais virada para ruas de terras mais a sul, alheias ao corredor do meu laboratório.
enfim...
ouviam-se uns relâmpagos aqui e ali, mas a chuva era miudnha, sendo o caminho ainda fazível.
o "ainda" durou pouco, para ser mais precisa cerca de 2 minutos depois de deixar a casa, pelo que hoje acuso constipação e voz rouca.
não faz mal!
entrei de mansinho, despi o casaco, o cachecol, sequei o cabelo encharcado com uma toalha, desabotoei calças, tirei camisolas, vesti o pijama e mergulhei na cama.
adormeci.
acordei a meio da noite em susto com um céu atormentado, ora a cuspir luzes frenéticas e longas, ora a gritar graves tons que em criança apelidava de CABRUM CABRUM.
olhei a rua lá fora, novamente escurecida após os flashs de luz.
regressou então um período solitário, onde apenas se ouvia a chuva a bater ás janelas, a estalar nos telhados e a escorrer pelos vidros, desenhando linhas transparentes iluminadas por reflexos de luz.
adormeci de novo mas não por muito tempo porque o mesmo se sucedeu mais duas ou três vezes.
pela manhã acordei por mim, sem despertador, com o céu ainda escurecido, calmo e com raios de sol já levemente a romper no fundo da paisagem, por entre escuras nuvens nubladas.
vesti-me, agasalhei-me, ajeitei o casaco, comi o resto do iogurte do dia anterior, vesti as luvas, calçei os ténis, procurei as chaves e guardei umas bolachas água e sal para o caminho.
depois, como hoje é dia de boleia, fui de carro para a estação.
cheguei mais cedo que o comboio, esqueci as bolachas, tirei o livro, encostei-me ao corrimão horizontal que acompanha parte da plataforma e pus-me a ler.
não havia muita gente hoje, estranhamente, pelo que nem me preocupei em chegar-me à linha para depois ter lugar sentada.
quando cheguei a delft o sol já brilhava forte, ainda que rodeado por manchas de vapor de quando em quando.
decidi dar descanso à bicla e ir a pé.
como tenho muita sorte neste tipo de ocasiões, começou a chover durante a caminhada. pus o capucho e continuei. contudo, o cair das gotas abrandou pouco depois, tornou-se leve e agradável, tão agradável que até deu prazer aliviar a cabeça da carapuça impermeável e mirar o arco íris que se alçava no horizonte urbano do canal.
continuei por entre caminhos de árvores, folhas amarelas e vermelhas espalhadas pelo chão, calçadas verdejantes.
encontrei um cãozinho pequeno, ainda bebé. era lindo. meiguinho e mimado, dai ter vindo de logo ao meu encontro quando, já de cócoras, lhe estendi a mão.
- ohhh, so beautiful. how old is he?
- 3 months now.
(o senhor era de meia idade, mas tinha um ar desgastado, pele pálida e pouco cabelo branco, do estilo tio-avô careca, enrolado num cachecol e casacos)
- can I take him a picture?
(ele deu um sorriso... bem talvez mais um riso que um sorriso. talvez uma mistura dos dois.)
- of course, of course!
- oh, he doesn't stop moving.
- wait.
let me take one with you. (disse o dono)
-oh, it's not necessary really.
(ele insistiu)
- no no, you took a picture to my dog so you deserve one with him.
agora estou aqui à frente do computador, com gráficos para analisar, balanços para fazer, data para tratar.
não me apetece nada. é sexta feira e o fim-de-semana vai ser francês, estando a atenção mais virada para ruas de terras mais a sul, alheias ao corredor do meu laboratório.
enfim...
Thursday, 16 October 2008
outra multa
não minha, mas do marko (o supervisor de microblablabla):
- Desculpe mas as suas luzes não estão a funcionar e ja é de noite.
- Eu sei.
(ao que parece foi um "eu sei" mal disposto!)
encontreia-as hoje assim (mentira!) e parece-me ser um problema no dínamo.
- se elas não funcionam, então vai ter de andar a pé.
(ao que o marko responde em tom de brincadeira, supostamente cúmplice:)
- elas não vão começar a funcionar se eu andar a pé!
............................................................
e pronto, multa por desrespeito à autoridade!
ahahah
- Desculpe mas as suas luzes não estão a funcionar e ja é de noite.
- Eu sei.
(ao que parece foi um "eu sei" mal disposto!)
encontreia-as hoje assim (mentira!) e parece-me ser um problema no dínamo.
- se elas não funcionam, então vai ter de andar a pé.
(ao que o marko responde em tom de brincadeira, supostamente cúmplice:)
- elas não vão começar a funcionar se eu andar a pé!
............................................................
e pronto, multa por desrespeito à autoridade!
ahahah
Wednesday, 15 October 2008
diálogo matinal...
...quando o fred entra no quarto do duche primeiro que eu:
- fuck you!
- bitch!
(somos muito amigos!) =p
- fuck you!
- bitch!
(somos muito amigos!) =p
Monday, 13 October 2008
ainda não foi...
- euhdRRRjggRRRh kjaakRRRadfvf jheaRRRRRbjell hggguuRRRR jehjRRR kjgggeehkRRjR dfvRRieggg uhhxRRns!
(parei a bicicleta depois de abrandar. estava nervosa, mas não supreendida)
- excuse me but I don't speak dutch!
- I am sorry but you are not allowed to bike in the dark without lights.
- I know, I am sorry. I was not expecting to go back home so late.
- yes, but I will need to pass you a fine!
- oh no!
(silêncio curto)
do you really need to pass me one?
(outra pausa, mais curta.)
I am really really tired and, as I told you, today I worked until late. I was not expecting to be biking so late.
(a minha preocupação era mais ir para a estação e apanhar o comboio para leiden do que propriamente a multa)
- well, but it is unfair for the others you see... the ones that I also caught biking without lights! I am sorry, but I cannot not to pass you a fine.
- oh... ok then.
(silêncio e cara vazia, cansada, mistura de triste com aborrecida)
what do I need to give you then?!?
(eu sabia claro...)
- your ID please.
(eu procurando a carteira, ele escrevendo num bloco pequeno)
- here.
- you are portuguese!?!
- yes.
- studying?
- no.
(silêncio. via-se que esperava mais palavras enquanto continuava a escrever)
- working?
- yes.
- do you like to be here, in the netherlands?
(ele não estava a sorrir, mas a expressão era agradável.)
- yes.
(confesso que diálogo não me apetecia. estava derreada. limitei-me a dizer sim's e não's, esboçando sorrisos pequenos, esforçados.)
- and in which area do you work?
- biotechnology.
(entretanto, acordei da lassidão para aquela que devia ser a pergunta principal)
excuse me, but how much will be the fine?
- well, in 4-6weeks you will receive in you home address a paper with all the needed details. it is a 20 euro's fine.
- I am sorry, but in 3 weeks I wont be here anymore. I am going back to portugal on the 3rd of november.
(silêncio outra vez, esperando pela explicação do pagamento alternativo)
- well... go then.
(arrancado o papel do bloco e amachucando-o)
but walking beside the bike ok? walking.
- (ah?) Oh... thank you! thank you!
(acho que foi aqui que realmente levantei a cara e o olhei nos olhos)
- and enjoy your last days in the netherlands.
(deu-me um sorriso natural até, dada a situação, onde a culpada era eu!)
- thank you again! thanks!
(devolvi-lhe um também, grande e nada forçado!)
......................................................
simpático o senhor polícia holandês! =)
(parei a bicicleta depois de abrandar. estava nervosa, mas não supreendida)
- excuse me but I don't speak dutch!
- I am sorry but you are not allowed to bike in the dark without lights.
- I know, I am sorry. I was not expecting to go back home so late.
- yes, but I will need to pass you a fine!
- oh no!
(silêncio curto)
do you really need to pass me one?
(outra pausa, mais curta.)
I am really really tired and, as I told you, today I worked until late. I was not expecting to be biking so late.
(a minha preocupação era mais ir para a estação e apanhar o comboio para leiden do que propriamente a multa)
- well, but it is unfair for the others you see... the ones that I also caught biking without lights! I am sorry, but I cannot not to pass you a fine.
- oh... ok then.
(silêncio e cara vazia, cansada, mistura de triste com aborrecida)
what do I need to give you then?!?
(eu sabia claro...)
- your ID please.
(eu procurando a carteira, ele escrevendo num bloco pequeno)
- here.
- you are portuguese!?!
- yes.
- studying?
- no.
(silêncio. via-se que esperava mais palavras enquanto continuava a escrever)
- working?
- yes.
- do you like to be here, in the netherlands?
(ele não estava a sorrir, mas a expressão era agradável.)
- yes.
(confesso que diálogo não me apetecia. estava derreada. limitei-me a dizer sim's e não's, esboçando sorrisos pequenos, esforçados.)
- and in which area do you work?
- biotechnology.
(entretanto, acordei da lassidão para aquela que devia ser a pergunta principal)
excuse me, but how much will be the fine?
- well, in 4-6weeks you will receive in you home address a paper with all the needed details. it is a 20 euro's fine.
- I am sorry, but in 3 weeks I wont be here anymore. I am going back to portugal on the 3rd of november.
(silêncio outra vez, esperando pela explicação do pagamento alternativo)
- well... go then.
(arrancado o papel do bloco e amachucando-o)
but walking beside the bike ok? walking.
- (ah?) Oh... thank you! thank you!
(acho que foi aqui que realmente levantei a cara e o olhei nos olhos)
- and enjoy your last days in the netherlands.
(deu-me um sorriso natural até, dada a situação, onde a culpada era eu!)
- thank you again! thanks!
(devolvi-lhe um também, grande e nada forçado!)
......................................................
simpático o senhor polícia holandês! =)
Sunday, 12 October 2008
encontrei uma música hoje =)
Saturday, 11 October 2008
gentle impulsion
tenho uma janela grande, gigante, com um parapeito que dá para sentar, estender as pernas até.
no adeus do sol a luz atravessa a sala e o céu aparece azul, laranja, rosa, em degradé.
e à noite, quando já todos dormem e a casa está ás escuras, dá para encostar a cabeça no vidro, o ombro também, e ouvir o cair da chuva lá fora.
dá para olhar as luzes da noite, os reflexos no canal, o moinho a tentar esconder-se por detrás de um nevoeiro frouxo, as sombras de bicicletas a passar.
dá para adormecer os olhos em pensamentos e apertar os joelhos contra o peito enquanto passa uma música assim, em tom baixinho para não os acordar.
ps - ouvi a primeira vez aos 13anos. suiça, T1, uma janela igual, grande, num verão nublado.
no adeus do sol a luz atravessa a sala e o céu aparece azul, laranja, rosa, em degradé.
e à noite, quando já todos dormem e a casa está ás escuras, dá para encostar a cabeça no vidro, o ombro também, e ouvir o cair da chuva lá fora.
dá para olhar as luzes da noite, os reflexos no canal, o moinho a tentar esconder-se por detrás de um nevoeiro frouxo, as sombras de bicicletas a passar.
dá para adormecer os olhos em pensamentos e apertar os joelhos contra o peito enquanto passa uma música assim, em tom baixinho para não os acordar.
ps - ouvi a primeira vez aos 13anos. suiça, T1, uma janela igual, grande, num verão nublado.
Friday, 10 October 2008
Thursday, 9 October 2008
Wednesday, 8 October 2008
lauro dérmio aerospace
lá no sítio do nuno e da tatiana:
"o chefe entrou lá no escritório sem bater, todo pimpão, e virou-se po estagiário tuga:
- So my dear friend, I have heard that you are an expert in statistics!?!
Ao que o Dénis, de perna cruzada e bem sentado, sem tirar as mãos de encosto da nuca, responde:
- Well... I give some touches!"
=D
"o chefe entrou lá no escritório sem bater, todo pimpão, e virou-se po estagiário tuga:
- So my dear friend, I have heard that you are an expert in statistics!?!
Ao que o Dénis, de perna cruzada e bem sentado, sem tirar as mãos de encosto da nuca, responde:
- Well... I give some touches!"
=D
Sunday, 5 October 2008
Thursday, 2 October 2008
aqui no departamento microblablabla...
...há pessoas simpáticas, inteligentes, lentas, carrancudas, convencidas, boas pessoas, sorridentes, bonitas, feias, pessoas estilosas, trabalhadoras, nervosas, pessoas calmas, louras, morenas, muitas altas, poucas baixas (culpada pronto!), gente magra e/ou flácida, pessoas fora das costuras, pessoas desportivas, despachadas, pessoas que falam disto, pessoas que falam daquilo, pessoas que falam alto, pessoas que têm um problema de som (ou seja, não falam), pessoas carentes, pessoas com boas energias, relaxadas, com sono, pessoas moles, pessoas sonâmbulas (pelo menos é o que parece), pessoas viciadas em café, pessoas viciadas em maltesers, outras tantas nos smarties, outras ainda nos chocolates milka e nos M&Ms (CAP CRÉUS esta é para ti =p), muitas pessoas viciadas em batatas fritas, pessoas que falam bastante, pessoas que mais deviam estar caladas, pessoas que almoçam em frente ao computador, pessoas tímidas, há as apaixonadas, há casais no mesmo escritório, pessoas que riem à bronco, pessoas com muitas pulseiras, pessoas que não mudam de roupa, pessoas que cheiram bem, grávidas (e grávidos), pessoas que cantam, que cantarolam também, pessoas do chá, do café fraco, do café forte (tugas normalmente), pessoas do leite, pessoas (muitas) da cerveja, pessoas que correm, pessoas que fermentam (ie, que esperam resultados junto aos fermentadores), pessoas felizes, pessoas que eu já vi chorar, pessoas com uma vida complicada, pessoas que complicam a vida, pessoas mimadas, pessoas escocesas, pessoas do chile, tugas claro, espanholas, personnes françaises, boches, holandeses?!?, há a party people e o pessoal caseiro, pessoas com muitos filhos, pessoas que ainda devem ser virgens (nerds portanto, com medo de quando elas falam com eles), pessoas esotéricas, ateus, religiosos, agnósticos, os que cagam para essas "filosofias", pessoas que andam de bicla, que preferem o carro, que andam a pé, que vão e vêm, pessoas que escrevem com lápis, pessoas que prendem o cabelo com lápis (eu bem que tento quando não há totó!), pessoas que fogem dos supervisores como o demo da cruz, pessoas que lêem, pessoas que deviam era ler (pelo menos os artigos do seu projecto!!!), gente carinhosa, sopinhas de massa, pessoas com sorte, outras com azar, malucos da cabeça, os que estão de dieta, pessoas que abraçam em cumprimento, pessoas com borbulhas, pessoas que estão a escrever no blog em vez de estar a trabalhar numa folha de excel importantíssima (cof cof...), pessoas que dizem "olá" 1000x por dia à mesma pessoa como se ainda não a tivessem visto antes, pessoas que não puxam o autoclismo, pessoas que sabem dizer "inês", pessoas que preferem o "ineçççe", pessoas que recusam telemóveis, pessoal que devia vir com um manual de instruções, pessoas que cospem quando falam, que comem maças, que não gostam de bananas, que escrevem muita rápido no teclado (tipo máquina, a 795 tpm, tecladas por minuto), pessoas que tentam vender tudo e mais alguma coisa quando mudam de casa (até o parafuso no canto inferior esquerdo do seu velho armário no canto superior direito da despensa da cozinha), pessoas que procuram casa, as viciadas em cartoons, as companheiras, pessoas que gostam do amarelo, pessoas que preferem o azul, os que misturam os dois num verde turquesa...
enfim, muitas pessoas.
depois existem aquelas pessoas que são simplesmente fixes... e a palavra "fixes" carrega muitas das qualidades fixes aqui acima. daquelas pessoas que são mesmo fixes fixes. fixes por dentro, fixes por fora, de perfil, quando riem, quando se irritam, quando apontam o dedo, quando querem ajudar, quando partilham, quando querem que ninguém as chateie, quando partem coisas, quando gozam, quando não são fixes... pessoas que são fixes e pronto...
...e a apilena é uma das mais fixes aqui do sítio =)
enfim, muitas pessoas.
depois existem aquelas pessoas que são simplesmente fixes... e a palavra "fixes" carrega muitas das qualidades fixes aqui acima. daquelas pessoas que são mesmo fixes fixes. fixes por dentro, fixes por fora, de perfil, quando riem, quando se irritam, quando apontam o dedo, quando querem ajudar, quando partilham, quando querem que ninguém as chateie, quando partem coisas, quando gozam, quando não são fixes... pessoas que são fixes e pronto...
...e a apilena é uma das mais fixes aqui do sítio =)
Wednesday, 1 October 2008
sabe tão tão bem...
...quando, à excepção da chuva, o vento desliza a nosso favor!
a bicicleta simplesmente flui, só alterando o passo nas mudanças de direcção ou nas filas junto ao canal.
a bicicleta simplesmente flui, só alterando o passo nas mudanças de direcção ou nas filas junto ao canal.
lusco fusco
lembram-se do potencial e aterradooor buraco negro que no passado dia 10 "ameaçou" sugar o mundo? lembram-se?
está aqui o porquê da coisa!
confesso que tive de ver e rever isto prai umas 3 vezes, e devia ver mais!
(é o que dá viver com pessoal de aeroespacial!) =)
está aqui o porquê da coisa!
confesso que tive de ver e rever isto prai umas 3 vezes, e devia ver mais!
(é o que dá viver com pessoal de aeroespacial!) =)
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