é estranho quando penso no infinito... não consigo concebê-lo! O conceito existe mas não consigo imaginar algo sem fim. E se me esforçar para tal, acabo por ficar stressada porque não consigo chegar à essência da palavra, não consigo concretizá-la na minha cabeça!
Acho até que ninguém consegue realmente imaginá-lo porque tudo em nós e para nós tem um fim, tudo! Para mim o infinito é apenas algo que pode existir mas que não existe fisicamente, ou pelo menos não existe ao meu alcançe para torná-lo físico.
Contudo, esta sensação é algo recente. Apesar de conhecer a palavra desde sempre, só há pouco tempo comecei a pensar nela com a dimensão que merece (como quando nos lembramos da cantiga do "atirei o pau ó gato" e nos damos conta do que significa, sem nunca termos prestado muita atenção antes! lol).
E tudo começou com uma sessão fotográfica (claruh!) num museu, onde me dei conta da possibilidade do infinito quando fotografei um espelho com um espelho por trás...
Na verdade eram vários espelhos em efeito diamante, onde vinham incorporadas luzes e TV's a passarem filmes musicais antigos. Foi giro! =)
ps - gosto da palavra Infinto! E da Grito tambem! Grito do infinito...
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7 comments:
Talvez haja coisas que não foram feitas para ser compreendidas :) Mas, afinal, o que é compreender???
Os gregos da Antiguidade, que não eram nada parvos, bloquearam nessa do infinito ;) Pois, o Aquiles e a tartaruga e outras assim! Desistiram. Concluiram que isso provava que a essencia verdadeira do mundo não é totalmente alcançável pela razão.
Muito mais recentemente, os matemáticos acharam que resolveram o problema e o perceberam!!! Mas, alas, isso do "perceber" passou a ter um significado diferente, não é mesmo? ;) Sabemos fazer umas contas, é verdade. Mas, quando vamos a um museu tirar umas fotografias, sentimo-nos mais confortáveis com isso???
O efeito ficou muito giro!
Bom dia para ti.
nao nos sentimos... é como "perceber" que existe mas nao poder tocar porque simplesmente não está presente nem vai estar.
bom dia! =)
olá!
Que fotos giras; é sempre bom ver como te andas a divertir e a aproveitar a vida ;) esse museu parece ser interessante..qual é?
beijinhos e tudo mais de bom
Raquel Ambrósio
Tenho a discussão do projecto amanhã mas passei por aqui e não posso deixar de dizer...
Como assim não consegues conceber o infinito?? Quem és tu e o que é que fizeste à InêS???
Só atrofia com o infinito quem tenta verificá-lo. Se o procurares, se o quiseres ver ou lhe tentares tocar, ele foge. Afinal, não se chega ao fim do infinito e logo não podes demonstrá-lo sem ser por indução!
Mas não é preciso indução para nada para que o infinito nos apareça à frente. Muito antes de haver Grécia, no tempo em que os sítios se tinham nomes dissolveram-se entretanto no tempo, um Homem saía da caverna, ao fim do dia, acabadinho de comer um belo lombo de mamute ou umas febras de dentes-de-sabre, olhava para o céu azul manchado de tintas coloridas e imaginava o seu prolongamento, incapaz de conceber o seu fim.
Consegues imaginar o fim do Universo? Ou o princípio do Tempo?
Como todos os conceitos verdadeiramente interessantes, o giro do infinito é que nasce da nossa percepção da realidade que não é tangível. A idealidade, no fundo, é a imaginação do real como se este fizesse realmente sentido.
É o facto de ideias como o infinito estarem alojadas dentro de nós que me faz pensar que somos mais que a finita pequenez da fatia minúscula de espaço e tempo que ocupamos.
Em mim, há algo que não tem fim e Só eu sou mais do que eu mesmo.
Uma ideia, só porque transcende a realidade observável não é menos real por isso, exactamente da mesma forma que uma música, além de ser uma sobreposição sucessiva de ondas acústicas consegue ser também...
Bonita
Post Scriptum - As fotografias, por exemplo (principalmente a primeira e a última) são Infinitas E Bonitas.
O projecto, em seu turno, é feio, mas já acabou
=)
é feio e já acabou!!! =) agr vive o teu infinito e boa sorte amanha***
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