- son, what would you like to be when you grow up?
- I don´t want to grow up mum.
- why don't you want to grow up?
- cause I don't want to become an adult.
- and what's wrong with the adults?
- They don't grow up.
Wednesday, 28 November 2012
Monday, 9 July 2012
Wednesday, 2 May 2012
nao sinto o que eles sentem
nem o que eles querem que eu sinta
mas sinto que se nao sentir o que sinto
sinto-me perdida
sem sentir, sem-me deixar sentir.
por isso vou sentir
sentir aquilo que sinto
aquilo que quero sentir
sem me sentir mal por sentir assim.
... se depois outros sentirem algo errado quanto ao que sinto
entao eu sinto muito... por eles
sem sentir por mim.
nem o que eles querem que eu sinta
mas sinto que se nao sentir o que sinto
sinto-me perdida
sem sentir, sem-me deixar sentir.
por isso vou sentir
sentir aquilo que sinto
aquilo que quero sentir
sem me sentir mal por sentir assim.
... se depois outros sentirem algo errado quanto ao que sinto
entao eu sinto muito... por eles
sem sentir por mim.
Tuesday, 27 March 2012
Monday, 26 March 2012
meia adormecida... meia acordada... com a lua, vénus e jupiter...
Hoje tive uma espécie de sonho
ou talvez uma espécie de realidade
ou até um sonho que se tornou realidade...
algo que nunca sonhei, mas que foi um sonho...
um sonho não sonhado, tornado realidade.
foi um sonho curto, uma realidade breve
passado numa noite londrina, numa primavera recém chegada.
não estava frio, nem calor... e se esteve algum deles, eu não senti nenhum.
só senti passos, os meus, num passeio levantado por raízes de árvores e percorrido por pétalas brancas caídas das mesmas.
eu caminhava... de mochila ás costas, mapa na mão, e pensamentos na cabeça.
não estava perdida, mas também não sabia bem o caminho... só sabia que teria de andar em frente
sempre em frente
e que algures ao pé de uma cabina telefónica teria de virar à esquerda.
contudo, o meu trajecto imperfeito agravou-se quando descobri uma rua fechada, cujas alternativas destruíam o meu mapa rabiscado.
havia polícias, carros com luzes intermitentes, uma casa invadida, guardas a sair, outros a entrar.
não havia exaltação nem gritos, apenas alguém a ser puxado pelos pulsos algemados nas costas, e alguns poucos curiosos a tentar descobrir o final da história
não me esperei muito ali...
tive medo... medo de um mapa arruinado, de um caminho agora incerto, e de uma confusão abafada rodeando aquela casa ilegal.
dei a volta pela direita, apressada, na esperança de encontrar mais adiante a continuação da rua, daquele mapa improvisado...
não sei bem se a encontrei, a rua...pois àquela juntavam-se outras, inundadas por mais e mais ruas que por sua vez dariam para outras tantas... sem fim definido, sem orientação.
continuei...
ainda meio perdida, não sei se no caminho, se em ideias erradas e preocupadas, algumas inseguras, outras interrogativas, outras apenas pensativas.
mas todas procurando soluções, todas desviando-me do redor, baixando a minha cabeça, focando o meu olhar no chão.
continuei a continuar
ouvindo os meus passos, a minha mente
...
...
até que, entre passos, ideias, raízes e outras pétalas no chão
fui acordada por alguém que chamou, não sei bem se por mim, se por alguém ao meu lado que eu não notara.
não havia ninguém perto, era a mim que aquela voz meiga, entusiasmada, se dirigia:
"hey darling see there, how beautiful it is... isn't it beautiful?"
eu olhei, desorientada, ainda a perceber o que se estava a passar...
era um senhor velhinho, bem velhinho, talvez na casa dos 70 ou 80... de olhos ora focados em mim, ora no céu.
levava um saco de papel na mão, talvez com pão, talvez com outra coisa qualquer.
usava uma boina tapando a careca mal escondida, a barba por fazer e um ar deslumbrado.
deslumbrado com a noite, com a lua meia nova, meia crescente, e com duas estrelas no seu encalço, orgulhosas.
olhei com ele para a paisagem.
era linda de facto, tão linda...
como pude esquecer de a olhar?
a lua sorria, com lábios finos, brilhando tão ou mais que as duas estrelas.
quanto ao céu, esse era de um azul escuro limpo, maravilhoso, iluminado pelas luzes da cidade.
já eu sorri também... ao velho... à paisagem...
olhando-a agora sem a esquecer...
ele olhou para mim esperando reacção...
como se o tivesse dito por saber que eu precisava daquele sonho, daquela realidade,
daquele sonho tornado realidade,
daquele algo que nunca sonhei, mas que é um sonho...
um sonho não sonhado, mas que se tornou real.
"it is beautiful, it's so beautiful", respondi espontâneamente
sem controlar a fala, o olhar e os sentimentos naquela imagem.
"indeed darling, it is beautiful. walk safe home my love"
e continuou, sem mim, mas comigo.
(fiquei parada, paralisada, um pouco desorientada, enquanto ele continuou a andar,
de costas voltadas, de saco na mão, com a boina tapando a careca mal escondida.
quis gravar aquele momento sem saber como, sem conseguir reagir...
e quando decidi tentar vê-lo, memorizá-lo uma última vez, ele já ia longe
com a lua no seu topo, e as estrelas a brilhar, orgulhosas do luar, ou dele talvez...)
ou talvez uma espécie de realidade
ou até um sonho que se tornou realidade...
algo que nunca sonhei, mas que foi um sonho...
um sonho não sonhado, tornado realidade.
foi um sonho curto, uma realidade breve
passado numa noite londrina, numa primavera recém chegada.
não estava frio, nem calor... e se esteve algum deles, eu não senti nenhum.
só senti passos, os meus, num passeio levantado por raízes de árvores e percorrido por pétalas brancas caídas das mesmas.
eu caminhava... de mochila ás costas, mapa na mão, e pensamentos na cabeça.
não estava perdida, mas também não sabia bem o caminho... só sabia que teria de andar em frente
sempre em frente
e que algures ao pé de uma cabina telefónica teria de virar à esquerda.
contudo, o meu trajecto imperfeito agravou-se quando descobri uma rua fechada, cujas alternativas destruíam o meu mapa rabiscado.
havia polícias, carros com luzes intermitentes, uma casa invadida, guardas a sair, outros a entrar.
não havia exaltação nem gritos, apenas alguém a ser puxado pelos pulsos algemados nas costas, e alguns poucos curiosos a tentar descobrir o final da história
não me esperei muito ali...
tive medo... medo de um mapa arruinado, de um caminho agora incerto, e de uma confusão abafada rodeando aquela casa ilegal.
dei a volta pela direita, apressada, na esperança de encontrar mais adiante a continuação da rua, daquele mapa improvisado...
não sei bem se a encontrei, a rua...pois àquela juntavam-se outras, inundadas por mais e mais ruas que por sua vez dariam para outras tantas... sem fim definido, sem orientação.
continuei...
ainda meio perdida, não sei se no caminho, se em ideias erradas e preocupadas, algumas inseguras, outras interrogativas, outras apenas pensativas.
mas todas procurando soluções, todas desviando-me do redor, baixando a minha cabeça, focando o meu olhar no chão.
continuei a continuar
ouvindo os meus passos, a minha mente
...
...
até que, entre passos, ideias, raízes e outras pétalas no chão
fui acordada por alguém que chamou, não sei bem se por mim, se por alguém ao meu lado que eu não notara.
não havia ninguém perto, era a mim que aquela voz meiga, entusiasmada, se dirigia:
"hey darling see there, how beautiful it is... isn't it beautiful?"
eu olhei, desorientada, ainda a perceber o que se estava a passar...
era um senhor velhinho, bem velhinho, talvez na casa dos 70 ou 80... de olhos ora focados em mim, ora no céu.
levava um saco de papel na mão, talvez com pão, talvez com outra coisa qualquer.
usava uma boina tapando a careca mal escondida, a barba por fazer e um ar deslumbrado.
deslumbrado com a noite, com a lua meia nova, meia crescente, e com duas estrelas no seu encalço, orgulhosas.
olhei com ele para a paisagem.
era linda de facto, tão linda...
como pude esquecer de a olhar?
a lua sorria, com lábios finos, brilhando tão ou mais que as duas estrelas.
quanto ao céu, esse era de um azul escuro limpo, maravilhoso, iluminado pelas luzes da cidade.
já eu sorri também... ao velho... à paisagem...
olhando-a agora sem a esquecer...
ele olhou para mim esperando reacção...
como se o tivesse dito por saber que eu precisava daquele sonho, daquela realidade,
daquele sonho tornado realidade,
daquele algo que nunca sonhei, mas que é um sonho...
um sonho não sonhado, mas que se tornou real.
"it is beautiful, it's so beautiful", respondi espontâneamente
sem controlar a fala, o olhar e os sentimentos naquela imagem.
"indeed darling, it is beautiful. walk safe home my love"
e continuou, sem mim, mas comigo.
(fiquei parada, paralisada, um pouco desorientada, enquanto ele continuou a andar,
de costas voltadas, de saco na mão, com a boina tapando a careca mal escondida.
quis gravar aquele momento sem saber como, sem conseguir reagir...
e quando decidi tentar vê-lo, memorizá-lo uma última vez, ele já ia longe
com a lua no seu topo, e as estrelas a brilhar, orgulhosas do luar, ou dele talvez...)
Sunday, 18 March 2012
Monday, 12 March 2012
Sunday, 11 March 2012
ser eu... seja eu quem for...
gostava de ser livre
para continuar a aprender, para ser eu
gostava de sorrir
para ser feliz comigo, com os outros, para ser eu
gostava de saber voar
para sentir o vento, a praia, as gaivotas... e ser eu
gostava de fechar os olhos
para sonhar, sentir, rir... e ser eu
gostava de correr sem limites
para adormecer descansada, sem problemas... e ser eu
gostava de ser a natureza
e percorrer montanhas, lagos, vales... e ser eu
gostava de ser o mar e a água
nadar na areia, com as conchas, as ondas... e ser eu.
gostava de ser sempre eu, e sê-lo sempre
para me ver, e nunca me esquecer de quem sou... eu.
para continuar a aprender, para ser eu
gostava de sorrir
para ser feliz comigo, com os outros, para ser eu
gostava de saber voar
para sentir o vento, a praia, as gaivotas... e ser eu
gostava de fechar os olhos
para sonhar, sentir, rir... e ser eu
gostava de correr sem limites
para adormecer descansada, sem problemas... e ser eu
gostava de ser a natureza
e percorrer montanhas, lagos, vales... e ser eu
gostava de ser o mar e a água
nadar na areia, com as conchas, as ondas... e ser eu.
gostava de ser sempre eu, e sê-lo sempre
para me ver, e nunca me esquecer de quem sou... eu.
Friday, 2 March 2012
Monday, 6 February 2012
Tuesday, 24 January 2012
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